A convivência, a admiração, a bondade, a capacidade, a personalidade, as atitudes, a inteligência, as maneiras, as opiniões, o comportamento, as orígens, a cultura, as palavras, a postura. São tantos os motivos pelos quais podemos amar ou não, alguém. São tantas as razões convincentes que nos induzem ao amor.
"AMOR"...palavra abstrata demais para possíveis definições vocabuláricas. (Subjetivo talvez...)
Aprendemos que o Amor é algo sublime, supremo, sem maiores explicações. O Amor é algo a ser sentido. Sem tanta necessidade de ser "dito", ou "explicado", ou "definido"...não é necessário... É algo apenas a SER SENTIDO... Ser agraciado...
Quantas pessoas nessa vida vivem uma busca infinita por um "amor verdadeiro"? Quantas meu Deus???... Quantas pessoas já não se enganaram, acreditando na existência de um AMOR tão puro e cor-de-rosa??? E os sentimentos se confundiram...
Acredito que a grande culpada de boa parte de nossos "enganos amorosos" ainda seja a CARÊNCIA EMOCIONAL. Sim Sim, essa mesmo. Carência Emocional, até parece conversa fiada de psicólogos alucinados com os seus mirabolantes mundos do EGO e do SELF!!! Hahahah... Nesse quesito eu dou razão as teorias deles.
A carência é a grande vilã da história sim. Passamos uma boa parte da nossa vida sozinhos, (naqueles momentos deliciosos ou agoniantes de "solteirice aguda" sabe?) vendo casais desfilando nas praças morrendo de amores, famílias lindas passeando pelos parques...e nos questionamos: "Será que o problema não está em mim?" ou"Será que eu sou desprezível o bastante pra não despertar o interesse de ninguém?"
(...)
Pois é, é a partir desse estágio que acredito que a vulnerabilidade das pessoas as derrubam. Se nesse momento, de fraqueza emocional em que estamos passando, nos deparamos com a oportunidade de começar um relacionamento: ALERTA! A probabilidade de dar certo é quase NULA. Quase pra não ser radical demais, mas é nula sim. Uma vez ouvi de alguém em algum lugar uma frase do tipo: "A gente só dá aquilo que tem", e é bem isso mesmo.
Acredito que um relacionamento por carência dure bem pouco, na verdade quase nada. E traz grandes sequelas à ambos. A cobrança em cima de uma pessoa gira em torno do preenchimento daquele famoso vazio que todos nós já tivemos dentro de nós algum dia. O problema, é que geralmente esse vazio, não é consequência somente de problemas sentimentais. Mas sim uma SOMA de vários outros decorrentes da nossa vida. Problemas familiares, profissionais, sociais, de saúde, enfim. Você acaba depositando um fardo gigante, gigante mesmo, em cima de alguém que concerteza também está a procura da mesma coisa. E por aí vai... Começam as frustrações, as decepções, a realidade de que tudo está errado. E nesse caso realmente está.
Aprendi doloridamente que não podemos atribuir todas as nossas necessidades, nem todas as nossas fraquezas, nem todos os nossos planos em função de alguém. Porque também não é justo com o outro. Não, não é justo. Porque não é assim que findamos os nossos problemas pessoais, fazendo de quem está próximo de nós um depósito de tranqueiras pessoais e um supermercado de soluções instantâneas. Pelo contrário, pensando assim (e nós pensamos viu? Inconscientemente, mas pensamos) passamos a criar mais alguns... E então as frustrações redobram...E o egoísmo acaba prevalecendo...
O que fazer então???As respostas são as mais diversas e particulares possíveis. Aprendi que infelizmente não há uma receita de bolo. Todas as nossas respostas estão aqui. Aqui dentro...Estou aprendendo a lidar com as minhas. Não é fácil. Mas com um pouco de paciência e discernimento é possível sim. Tem dado muito certo...
Porque já dizia por aí algum sábio que eu não sei quem é: Amar é uma decisão!!! Porém muito cuidado: Em períodos de muita carência cuidado pra não chamar URUBU de MEU LORO!!!! Rsrsrsrs...e olha que isso acontece demais...
Um comentário:
Lindo texto, meu anjo!
Amar... Quem sabe afinal oq significa, né?
Bjos!
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